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Aplicação de calcário em área total

É uma etapa do preparo do solo para cultivo florestal na qual se aplica calcário com o objetivo de elevar os teores de cálcio e magnésio (GONÇALVES, 2005). Para sua aplicação é indicado que seja feita com antecedência ao plantio (aproximadamente dois meses) e realizada a lanço na superfície do solo.
O calcário é classificado em calcítico, magnesiano ou dolomítico quando apresenta menos de 5% de óxido de magnésio (%MgO), de 5-12% de MgO e acima de 12% de MgO, respectivamente.
Efeitos da calagem:
a) Efeitos físicos: melhoria da estrutura pela granulação das partículas (estrutura, porosidade, permeabilidade, aeração);
b) Efeitos químicos: correção da acidez e aumento da disponibilidade de alguns nutrientes principalmente o Ca e o Mg; e
c) Efeitos biológicos: estímulo ao desenvolvimento da vida microbiana.

Aplicação pré-emergente

Aplicação de herbicidas pré-emergentes são produtos usados para controlar o banco de sementes das plantas daninhas depositadas sobre o solo. Sua aplicação é realizada logo após o plantio das mudas, numa faixa de aproximadamente 1 metro na linha de plantio ou em área total, pois este não possui ação sobre as mudas.

Adubação Manual

Para o plantio de áreas florestais, a adubação é realizada em momentos distintos durante a produção da floresta, dividida em 3 ou 4 aplicações – até os 24 meses de plantio. Após este período ocorre o fechamento das copas, iniciando a ciclagem de nutrientes. Porém, as dosagens mudam de acordo com seu desenvolvimento. Na fase inicial é comumente aplicado maiores dosagens de P, e maiores dosagens de N e K somente a partir da segunda aplicação.

Adubação de base ou de plantio: pode ser realizada junto com a subsolagem e o adubo é aplicado em filete, ou pode ser aplicado em covetas laterais no plantio. Tais covetas devem ficar de 5 a 10 cm de distância da muda e todo o adubo colocado em 1 ou 2 covetas por planta.

Adubação de cobertura: pode ser parcelada entre 2 a 4 aplicações e realizada de maneira manual com aplicação do adubo na projeção da copa, no período de 3 a 24 meses após o plantio. Realiza-se ainda de maneira mecanizada em um filete contínuo. Nos dois tipos de aplicações, deve-se iniciar a partir de um diâmetro de copa superior a 40 cm ).

Adubação com marcação de cova

Atividade realizada por implemento moderno que favorece a realização de duas atividades simultâneas em conjunto com sistemas de precisão quando exigidos pelo cliente, contribuindo na aplicação de adubo na profundidade recomendada e marcação das covas nas distâncias especificadas.

Adubação do solo de cobertura mecânica

A adubação manual de base, cobertura ou complementar, consiste em aumentar a disponibilidade de nutrientes, na fase inicial da planta, ajudando no desenvolvimento da floresta, muitas vezes corrigindo deficiências existentes no solo ou na planta.

Combate à Formigas

O Combate Inicial deve ser feito durante a fase de preparação do terreno, antes do revolvimento do solo e abertura das covas para o plantio. Logo após a limpeza do terreno, deve-se controlar todos os formigueiros, usando a isca granulada. Em caso de formigueiros maiores, deve-se usar o termonebulizador.
O Repasse é a operação que visa combater os formigueiros que não foram completamente extintos e é feita, aproximadamente 60 dias após o combate inicial e antes do plantio. Para ajudar a localização dos formigueiros, costuma-se utilizar alguns atrativos, como bagaço de laranja, folha de eucalipto, folha de mandioca, folha de laranja, espalhando-os ao longo do terreno, aos finais de tarde.
A Ronda é a operação feita em toda a área do plantio e durante toda a fase da cultura, envolvendo as fases de implantação, manutenção até o corte da floresta. Até os dois primeiros anos, conforme esclarece o professor, a vigilância deve ser rigorosa em toda a área.
O controle químico é a principal técnica utilizada no combate às formigas cortadeiras, destacando-se as iscas granuladas, pós secos e termonebulização.

Catação de Cipó

Atividade realizada manualmente com ferramenta cortante “foice” nas unidades de manejo, após aplicação de herbicidas pós emergentes, para retirar as plantas daninhas que não foram controlados pelos produtos químicos, evitando a competição por água e nutrientes.

Irrigação de Replantio

A aplicação de água no solo tem finalidade de fornecer às mudas a umidade necessária ao seu desenvolvimento. A irrigação no campo pode ser realizada quando o plantio se dá em épocas secas, sendo recomendado acima de 4 litros de água por planta.
Como a irrigação é uma prática silvicultura cara, surgiram algumas alternativas como o hidrogel, que retém a água de irrigação por maior período de tempo, disponibilizando-a de maneira gradativa para as plantas, o que resulta na diminuição da mortalidade das mudas. A aplicação mais prática do hidrogel é na cova de plantio e hidratado.
A adição de hidrogéis no solo otimiza a disponibilidade de água, reduz as perdas por percolação e melhora a aeração e drenagem do solo, acelerando o desenvolvimento do sistema radicular e da parte aérea das plantas.

Plantio Manual

Em áreas onde foi realizada a subsolagem ou coveamento, o plantio pode ser feito por meio de plantadeiras ou “chuchos”. Para o caso de ocorrência de cupim, a prevenção ao ataque é realizada através da imersão das mudas em solução contendo cupinicida antes de serem enviadas para o plantio. A muda deve ser colocada com o coleto ao nível do solo, devendo ser pressionada junto à altura do mesmo para mantê-la firme ao chão e não deixar bolsões de ar. Todas as embalagens, tubete ou saco plástico, devem ser recolhidas e depositadas em locais apropriados.

Plantio Mecanizado

O plantio é realizado dispondo a muda em uma base giratória na parte de trás do implemento. O espaçamento e a dosagem de adubo são determinados por engrenagens acionadas pelo conjunto de uma roda motriz. As doses de gel são controladas por válvulas, cuja aferição deve estar de acordo com as recomendações técnicas para o plantio.

Plantio Semi Mecanizado

Colocar a muda na cova com auxílio de uma a aplicação simultânea de gel hidratado.

Replantio

O replantio deve ser realizado quando o índice de mortalidade das mudas ultrapassar 5 %, no período de 15 a 30 dias após o plantio. Os mesmos tratos culturais descritos para o plantio, devem ser seguidos também para o replantio. O período estipulado para o replantio não deve ser ultrapassado, pois caso ocorra, as mudas transplantadas possivelmente serão sombreadas, prejudicando seu desenvolvimento.

Subsolagem com adubação mecanizada 60cm

Atualmente o preparo do solo é realizado com base no conceito de cultivo mínimo, devido a rápida evolução da silvicultura nas décadas de 80 e 90. O preparo do solo tem como objetivo a diminuição da resistência do solo à expansão das raízes e maior aproveitamento da água melhorando a condução e desenvolvimento do sistema radicular.

O cultivo mínimo do solo consiste em revolvê-lo o mínimo necessário, mantendo os resíduos vegetais (da cultura e de plantas invasoras) sobre o solo como cobertura morta. Para plantações florestais, prevê a realização de um preparo localizado apenas na linha ou na cova de plantio. Devido ao amplo espaçamento de plantio, geralmente, 3,0 m entrelinhas, o volume de solo revolvido é bem menor do que aquele realizado para culturas anuais.

Os implementos mais usados em áreas manejadas no sistema de cultivo mínimo são o subsolador (profundidade de trabalho superior a 30 cm), o escarificador (profundidade de trabalho até 30 cm), o coveador mecânico e implementos manuais que são utilizados em áreas muito declivosas.

Capina manual na linha 1/Coroamento manual 1

Atividade realizada manualmente com ferramenta de raspagem “enxada” nas unidades florestais, retirando as plantas invasoras que interferem no crescimento e na competição por água, luz e nutriente em forma de coroa ou em faixa a uma distância de 1 a 1,20 das mudas.

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